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Museu das Bandeiras lança jogo de memória virtual

O jogo físico contém 20 imagens de objetos que fazem parte do acervo do museu. As imagens que compõem o jogo representam a cultura e a barbárie das entradas e bandeiras no interior do Brasil. São objetos que revelam costumes e hábitos de uma época, desde instrumentos utilizados para torturar pessoas escravizadas, até objetos de arte decorativa.

publicado: 29/05/2020 16h20, última modificação: 06/07/2022 11h06

Nessa sexta, 29 de maio, será lançado o Jogo da Memória do Museu das Bandeiras (Muban) em versão virtual. Foi produzido e idealizado por Raisa de Sá Feitosa Cavalcante para a disciplina de Estágio II, ministrada pelo professor Wagner Falcão no segundo semestre de 2019, no curso de Licenciatura em Artes Visuais do Instituto Federal de Goiás (IFG)-Campus Cidade de Goiás.

Em uma tentativa de construir uma atividade de mediação cultural para a turma do 6º ano do Colégio Lyceu de Goyaz em suas visitas aos museus da cidade, Raisa, acabou concretizando um jogo da memória com parte do acervo do Museu das Bandeiras. O jogo físico contém 20 imagens de objetos que fazem parte do acervo do museu. As imagens que compõem o jogo representam a cultura e a barbárie das entradas e bandeiras no interior do Brasil. São objetos que revelam costumes e hábitos de uma época, desde instrumentos utilizados para torturar pessoas escravizadas, até objetos de arte decorativa.

Em tempos de isolamento social por conta da Covid-19, resolvemos juntar ideia, prosa e saberes para transformar o jogo da memória do Muban em formato virtual, expondo de forma lúdica e educativa o acervo museal da instituição.

Este jogo, foi idealizado por um conjunto de profissionais da Cidade de Goiás.  A identidade visual foi produzida por Carlos Senna e a artista e designer Ana Alice Rocha traduziu essa linguagem para um formato mais digital. A programação foi desenvolvida pelo professor, do IFG Jefferson de Oliveira.  A fachada do museu feita em naquim pelo artista e estudante de Artes Visuais Tor Texeira (IFG).  O som poético do cotidiano vilaboense fica por conta dos ouvidos sensíveis de Guile Martins, sound designer e professor do IFG. A revisão das legendas das cartas foi feita pela professora Fabiana Lula Macedo (IFG). A iniciativa, também contou com a colaboração da educadora e coordenadora do Núcleo de Educação Museal do Muban, Ruth Vaz e do Diretor Tony Boita.